1:39hs. Uma hora, trinta e nove minutos!
Nem um minuto a mais. Este é o limite da minha meta.
Correr 21 Km em um tempo igual ou menor que 1:39!
Como já contei aqui, minha maior inspiração sempre foi minha irmã mais velha, a Tamara.
Cresci assistindo ela e meu cunhado, Michel Bogli nos pódios. Troféus e medalhas se empilhavam por todo canto e o vocabulário esportivo como pace, ritmo, passada, pelotão... faziam parte do meu dia a dia. Mesmo sem correr, eu já sabia que um bom triathleta deveria fazer o IronMan para baixo de 10 horas. Sabia que ser sub 3 numa maratona era sinônimo de muito respeito! Com esse parâmetro, não poderia ser diferente. Comecei a correr e obedecendo a lei natural dos atletas antigos, demorei anos para fazer minha primeira meia maratona.
Fiz mais de vinte provas de 10K. Muitas corridas de aventura, e só quando eu já corria os 21Km sem problemas e sem me preocupar com tempo foi que resolvi me aventurar em minha primeira prova longa.
Mesmo falando para todos e tentando me convencer de que eu não estava nem aí com meu tempo,
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| Sofrendo na meia do RJ |
Foi no Rio de Janeiro, em agosto de 2010. Alguns amigos meus estavam treinando para seu primeiro Meio Iron, tinham se tornado triatletas ha meses e mostravam uma dedicação e seriedade admirável. Eu nunca consegui seguir rotinas muito longas. Decidi fazer a prova na onda deles, que estavam treinando.
Aos trancos e barrancos, cheguei na marca de 1:48'. E foi aí que comecei a pegar gosto pela meia maratona. Até então, eu fazia corrida de aventura, mas isso é assunto para outro post.
Todo mundo sabe que não existe nada melhor do que uma leve competição para aguçar nossos instintos e melhorar os treinos. E foi exatamente isso que aconteceu. No começo de 2013, treinando pouco e praticamente sem fazer nem um longo maior que 14K, fui acompanhar minha parceira e amiga, Ju numa meia maratona aqui de SP, a da Corpore. Não apenas estava gelado, como choveu do começo ao fim. No meio da corrida eu tinha que torcer a roupa para aliviar o peso. Isso fora os meus pés que parecia uma geleca. Mesmo nestas condições, consegui acabar em 1:45', feliz da vida e quase desmaiando.
| Eu em 2º e a Tamara em 3º em 2012. |
E não é que ela soltou essa. "Com esse tempo nem dá para falar nada. Foi bem, mas quando fizer abaixo de 1:40' conversamos".
E foi então que nasceu a #operação139. Um detalhe é que a Tamara fez este tempo ha mais dez anos, então estou competindo com um "mito" e para ficar ainda melhor, ou pior para mim, depois que eu bater o tempo dela, pode acontecer de aguçar o espirito guerreiro da família e ainda testemunha-la quebrando tudo inclusive os meus 139!
Vamos torcer para que até o final de 2013 ou o quanto antes, eu chegue lá!
Agora é foco nos treinos, com MPR, claro!


Caramba... que loucura... hahahahahahahaha!!! Vou acompanhar!!! Eu levo a corrida como passeio, um eterno fartlek.. vc eh profissa.. hahaha... as duas seguem nesse mesmo pace?
ResponderExcluirAbraços do Thiago, do Instagram
Oi Thiago, se comparada a um pessoal que treina comigo, sou bem amadora. Mas apaixonada pela corrida sim. Minha irmã atualmente está focada no pedal e não está correndo tanto, mas se Deus quiser vou bater minha meta e você será testemunha no Insta. beijos
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