quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A natureza como estilo de vida

Por: Gigi Vilela

Você não quer nem pensar em acordar as 4:00 hs da manhã para pedalar, muito menos correr uma maratona ou ter uma rotina de treinos. Tudo bem. Não é por isso que você não pode aproveitar um estilo de vida saudável e divertido. E quem sabe, colocando um pouco destas atividades em seu tempo livre, você acaba se animando. Com a rotina da cidade, muita gente acaba pisando pouco na terra, terra mesmo, sem asfalto, sem poluição. Aposto que tem muita coisa pertinho e você nem sabia. Aqui vão  10 dicas do que eu, Gigi, adoro fazer:

Descendo o Rio Trancoso de caiaque, Bahia.
1 - Sempre que vou viajar, me informo antes sobre as atividades ao ar livre e pouco conhecida pelos turistas. Como viajo bastante, descobri que a melhor forma de conhecer uma nova cidade é correndo ou pedalando. Assim, nos sentimos mais inseridos no contexto e claro, coisas incríveis podem acontecer. Aquela sentadinha ali no caiaque sou eu, em um dos muitos reveillons que passei em Trancoso. Todo dia eu inventava um programa novo e este foi um dos melhores. Fizemos uma trilha de bike e depois descemos o rio de caiaque. É só procurar o Leo das bikes.


Tirolesa com o mestre Makoto

2 - Campos do Jordão é uma delícia para tomar chocolate quente, suco de uva, comer muito bem e... Respirar uma imensidão de beleza. Lá você pode alugar cavalos, fazer trilhas, bike ou como eu nessa foto antiga, tirolesa com um dos mitos do montanhismo no Brasil, o Makoto. Eu tinha 17 anos na época, rs.
3 - São Bento Sapucaí - Eu tenho a sorte de ter amigos com casa bem aos pés da Pedra do Baú. Gente, além de ter muitas vias, algumas fáceis, algumas trilhas e outras nem tanto, o lugar é maravilhoso. Como a pedra é bem alta e desprotegida, exige um pouco de amor à adrenalina e paixão pelo medo, rs. Mas para os mais conservadores, dá para ir até o topo de carro e caminhar um pouco, a vista é de tirar o fôlego, tanto quanto a escalada ( detalhe: Eu não sou nem um pouco técnica, escalo seguindo as dicas de um amigo bem experiente, mas garanto que a emoção de estar num lugar desses é indescritível ).

4 - Chapada dos Veadeiros - Fica bem próximo à Brasília e é um dos lugares mais lindos que já fui. Como vocês podem notar nessa foto, eu estava de camiseta e bermuda, nada preparada, mas no meio da trilha tinha essa maravilha. Não dava para resistir né. Foi de roupa e tudo. Quem não quis dar uma de macaco e se pendurar desceu a pé mesmo. Tem trilha para todo gosto.
5- Sempre sonhei em voar. Eu e o resto do mundo. Mas eu fui lá saber como era e adorei.
Em Boituva, pertinho de SP tem uma escola de paraquedismo. Você tem a opção de fazer um salto duplo ou, como eu preferi, fazer um curso chamado AFF. Aqui tem todos os detalhes, mas básicamente, você se torna paraquedista, com certificado e tudo! Dá para ser mais bacana? E o melhor, faz os saltos sozinho. De todos os esportes que fiz, Kite foi o mais difícil de aprender ( ainda não estou craque) e paraquedas o que menos habilidade exige para ter prazer.
6 - Quer fazer um investimento na diversão da família? Vá esquiar. Na minha opinião, nenhuma outra viagem faz com que as pessoas de todas as idades fiquem tão integradas e se divirtam tanto. Como morei na Italia e meu filho esquia desde que aprendeu a andar, ele é que vai de guia e minha sobrinha, aí na foto comigo, logo mais segue os passos do primo e sai saltando sobre mim. Mas se sua família é mais tranquila, não tem problema, você pode andar de moto na neve, fazer bonecos, esquiar em pistas muito fáceis e marcar encontro com todo mundo nos restaurantes no meio da montanha para um almoço totalmente diferente do que estamos acostumados aqui nos Trópicos.
Na foto estou em Whistler, Canadá.

7 - Como alguns aqui já sabem, sou apaixonada por corrida de aventura e claro, meu filho Pietro vai comigo desde muito pequeno. O Adventure Camp é muito organizado e tem opção de corrida para as kids com instrutores super bem treinados, eles aprendem a pedalar, se divertem com técnicas verticais, sobem em árvores e muito mais e tudo isso, sempre perto de SP. É um programa para o fds da família. Se os adultos se animarem, tem vários tipos de provas, para todos os níveis. Ou você pode simplesmente ficar no Hotel tomando sol e sentindo o clima da aventura enquanto seus filhos se sujam de lama, rs. Eu, é claro, sou das que volta com as roupas tão sujas de lama que quando tiro, elas ficam perfeitas de pé, como esculturas de terra.

8 - Jericoacoara, Ce: Pensem numa coisa difícil, agora multiplique por 3. Kite é 3 vezes mais difícil de aprender do que qualquer esporte. É preciso aprender a surfar, esquiar e controlar uma pipa ao mesmo tempo. Ou seja, você tem que prestar atenção no mar (ondas), no vento e claro, no mais importante, na sua posição. Por isso, já aviso, se você não está louco de vontade aprender, fique nessa praia maravilhosa, faça os passeios de buggy com muita aventura e tome os drinks deliciosos do lugar. Mas se vc é como eu, e adora um problema, se joga. O Rancho do Peixe tem uma ótima escola, com rádios, assim vc não fica lá no meio do mar sozinho rs.

9 - Mergulho : Eu sou apaixonada pelo mar. Por incrível que pareça, comecei a mergulhar aos 18 pois morria de medo de tubarão! Hoje este é o animal que mais admiro e mergulho em busca deles. Mergulhar não exige boa forma física, pelo menos não estéticamente. Já mergulhei com muitos gordinhos que eram os melhores da turma. Além disso, a sensação de estar debaixo dágua, onde nossa percepção de gravidade é outra, é uma experiência única. É no fundo do mar que encontro minha paz. Já mergulhei em Cuba, Austrália, EUA, Europa, e nunca encontrei lugar tão perfeito como nosso Fernando de Noronha. Em especial a Corveta, um dos naufrágios mais maravilhosos do mundo, inclusive porque, como não houve nenhuma morte, o clima é mais light e a visibilidade inacreditável.

10 - Esta é fácil! Em Atibaia quem quer começar a fazer caminhadas e trekking vai adorar conhecer a Pedra Grande. A trilha não é difícil e também tem a possibilidade de subir parte de carro. Existem 3 trilhas e a vista lá decima vai tirar o fôlego que sobrou. Levei meu filho quando ele tinha 5/6 anos, ele amou! E quando chegamos ao topo, ainda tem de brinde, a delicia de ficar assistindo os paragliders decolarem e passarem voando bem pertinho.


Bom, agora é com vocês!
beijos
Gi

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